"Toda a educação varia sempre em função de uma "concepção da vida", refletindo, em cada época, a filosofia predominante que é determinada, a seu turno, pela estrutura da sociedade. E' evidente que as diferentes camadas e grupos (classes) de uma sociedade dada terão respectivamente opiniões diferentes sobre a "concepção do mundo", que convém fazer adotar ao educando e sobre o que é necessário considerar como "qualidade socialmente útil"
"Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações,entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente)."
Pra mim História é uma paixão. Estou cursando História na UECE/FAFIDAM.
Pretendo fazer minha monografia sobre os meus tempos de escola. Isto é, as minhas lembranças da escola me servirão de fonte para elaboração de uma História da Educação primária em Limoeiro do Norte, em meados do século XX.
Comecei a estudar na escola formal já com oito anos em 1953, no Grupo Escolar Padre Joaquim de Menezes. Tinha sido alfabetizada pela minha mãe tendo como material didático a antiga Carta de ABC. Já sabia ler e escrever com desenvoltura.
" Estudos histórico-educativos têm caracterizado a segunda metade do século XIX como um período marcado pela intensificação dos debates em torno de um projeto de escolarização para a sociedade brasileira. Os debates incluíam discussões sobre os modelos de organização espaço-temporal e metodológica da escola primária, as formas de profissionalização do magistério e os saberes que deveriam ser ensinados. No que se refere, mais especificamente, ao ensino da leitura, dois aspectos ocuparam a atenção de professores, intelectuais, legisladores e administradores da instrução pública. Primeiro, definir a metodologia de ensino mais eficiente para o aprendizado inicial da leitura e, segundo, a eleição do material de leitura mais adequado à formação dos novos leitores. Neste sentido é possível afirmar que a história da alfabetização encontra-se intimamente entrelaçada à história das escolas primárias e, também, à história dos objetos materiais que serviram de apoio ao trabalho dos professores, no ensino da leitura e escrita. Dentre os materiais impressos para alfabetização em circulação no país durante o período em estudo, destacam-se as cartas de abc, as cartilhas escolares portuguesas e as cartilhas escolares nacionais."
Quando fiz meu curso primário o ensino tinha como diretriz o Manifesto dos Pioneiros de 1932. E ainda predominavam, como material didático, a carta de ABC e as cartilhas.
Antiga Carta do ABC do Professor Landelino Rocha
"Nos tempos da escola primária, aprendíamos a ler na Carta de ABC do professor Landelino Rocha. Depois de conhecer as primeiras letras do alfabeto, aprendíamos o bê-a-bá nas monossílabas. Noutra página da Carta de ABC, aprendíamos a combinação de algumas monossílabas em orações: "A preguiça é a chave da pobreza - O que não ouve conselhos raras vezes acerta - O amor de Deus é o princípio da sabedoria - Sem religião e sem justiça não há liberdade - A religião tem por pedestal a humanidade - Vale mais adormecer sem ceia que acordar com dívidas - A instrução é o adorno do rico e a riqueza do pobre - É vergonhoso dizer aquilo que não é decente fazer - A perseverança vence todas as dificuldades - A fome dá ao pobre o direito sagrado de importunar o rico."
" Estudos histórico-educativos têm caracterizado a segunda metade do século XIX como um período marcado pela intensificação dos debates em torno de um projeto de escolarização para a sociedade brasileira. Os debates incluíam discussões sobre os modelos de organização espaço-temporal e metodológica da escola primária, as formas de profissionalização do magistério e os saberes que deveriam ser ensinados. No que se refere, mais especificamente, ao ensino da leitura, dois aspectos ocuparam a atenção de professores, intelectuais, legisladores e administradores da instrução pública. Primeiro, definir a metodologia de ensino mais eficiente para o aprendizado inicial da leitura e, segundo, a eleição do material de leitura mais adequado à formação dos novos leitores. Neste sentido é possível afirmar que a história da alfabetização encontra-se intimamente entrelaçada à história das escolas primárias e, também, à história dos objetos materiais que serviram de apoio ao trabalho dos professores, no ensino da leitura e escrita. Dentre os materiais impressos para alfabetização em circulação no país durante o período em estudo, destacam-se as cartas de abc, as cartilhas escolares portuguesas e as cartilhas escolares nacionais."
Quando fiz meu curso primário o ensino tinha como diretriz o Manifesto dos Pioneiros de 1932. E ainda predominavam, como material didático, a carta de ABC e as cartilhas.


Aprendi a ler em uma dessas. Creio que não era a colorida, ainda, pois eu ainda não tinha 6 anos.
ResponderExcluirEu aprendi ler e escrever com os meys pais, e o naterial didatico era a carta de abc, e tabuada sa 2 eram do mesmo autir.ki saudade
ResponderExcluirComo conseguir um exemplar deste.
ResponderExcluirComo conseguir comprar uma dessas
ResponderExcluirMeu pai mim falou dessa carta de abc gostaria de ter uma cópia desse livro como faço pra obiter
ResponderExcluirGostaria de adquirir uma cartilha dessa para presentear a minha tia que está com 71 anos e sempre fala dela.
ResponderExcluirAlexandre da silva camelo
ResponderExcluirMinha mae estudou com ela .ela sempre fala dessa tabuada quando era jovem . Aí decidi procurar pra ela ver na internete
ResponderExcluirEla vai ficar muito feliz de ver e relembrar